A noite avança em busca de alguma coisa que, enquanto a maioria dorme, não vem. Porque só o que chegará é a alvorada. Rósea e cheia de promessas de verão. De menos trabalho. Ignorando listas de tarefas que, para as férias, se acumulam. No céu, relatórios não servem para nada. Nenhuma palavra é capaz de exprimir a beleza da luz no filtro dos gases da atmosfera. Num amanhecer morno que o esplendor solar não descreve. Hora incerta, boa para se deitar.
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