Um ponto brilhante na pele. Só aparece quando em ângulo exato frente uma luz. Espelho para artrópodos de dimensões irrelevantes. Almoço vazio. Talheres nus. Nenhuma invencionice. Ainda que a popularização da cutelaria somente as Luzes fez possível. Comer sem tocar o alimento com as mãos, misturar especiarias de oito continentes. Descontar a trabalheira que todo serviço de mesa dá nos dejetos que a descarga manda embora. Na energia que a limpeza gasta. Para tudo ficar brilhando. Não mais purpurina grudada pelo suor da festa, mas prataria mundana solenemente enfileirada nos compartimentos que diferenciam garfos, facas, colheres a partir de todos tamanhos e funções.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
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