Inteligência assusta. Gostosura perturba. Beleza confunde. Riqueza intimida. Proliferação azucrina.
Modéstia aplaca. Humildade fere.
E as saudades vão triturando tudo...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
do insuportável
terça-feira, 18 de agosto de 2009
levezas
O cheiro doce inebriante do lírio branco polpudo e real dissolve tudo. Basta cessarem as esperas para as flores mostrarem novos perfumes. Acabar com a saudade somente com a certeza de que o corpo não voltará. Enterrar as mágoas e guardar lembranças, mesmo sabendo que com o tempo, traças e insetos as depredarão. O lilás da rosa rara a se abrir. A chama da vela, em orações de conforto. Lágrimas que lavam tudo. Novidades que criam horizontes nunca antes traçados. Parceria intensa, molho suculento, transgressões e redenção da alma. O lírio amarelo, mais que meu pulso, mandei para o prazer de olhar. E a chuva, ó flor, rega as alegrias que daqui para frente colecionaremos. Noites adentro, as taças erguidas e os textos que a conversa escreve nos corpos que ao lado estão. Dias a fio, luzes de alento e olhos repintados. Risos, entremeios, junções, carismas, amasso profano e paixão, sempre sagrada a quem se entrega.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
inSENSato
ah, o terror da inconsistência (essa roubei da Unyl)
na desordem
que morde
as últimas horas
do trabalho protelado
sem demoras
para amanhã
daqui a pouco
AGORA
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
romantizar
vício
dos intensos
que quando acadêmicos
sofrem
as romantizações
dos malditos
que os embalam
com embasamentos
problemáticos
sem emblemas
na falha ciência
com que pensam
a poesia
que os faz
românticos