quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

cabala

Não tenho outra coisa a fazer que não seja me deter nas tessituras do Livro do Mundo. O destino acontece. Encontrar equilíbrio é cortar o que não presta. Escrever a própria história. Aceitar que o pesadelo faz parte do processo que nos conduz à glória de vencer às contradições e dominar as adversidades. Saber que os adversários são ocasionais e que na devoração de uns e de outros quem impera é sempre a Mãe. E ela não empunha espadas. Nem perde tempo com objetos abstratos, pesos, análises equiparativas, medidas. Só posso receber amor se estiver com a mente em completo repouso. Só serei amada quando todas as taças estiverem cheias. Não há crueldade para um corpo saciado. Vitoriosa é a justiça que sem julgamentos sente o peso da alma de acordo com a gravidade dos pensamentos. Ser justo não implica julgar. A medida certa é algo que pode fugir ao bom senso. As sensações são verdadeiras, os sentimentos e os pensamentos enganam. O fogo do espírito não julga. O fogo do espírito não exige sofrimentos e êxtases alterados para ser alimentado. Basta arder. Numa sutil combinação que toda equação obtida não tem como expressar. Os números podem dizer muito, mas tal como as palavras, jamais deixaram de ser um jogo. Fácil se fosse mesmo as dez esferas e só umas dezenas e poucos caminhos. Beleza ter Jesus para colocar num deles.

Um comentário:

Idalina disse...

cabala, Jesus, AMAR, li ardendo os três, matei um pouco a saudade de tuas escrituras...

Abração