Não é fácil sair dos entorno seguro das ruas calçadas. Não cultivar a terra para obter alimento certo. Não cultuar imagens que apazigúem o nada de todo o pensamento. Porque parece melhor ficar com as certezas da cultura e a crença de que o conhecimento nos salva. Parece que conhecer vai nos dar o sentido certo. Como se refletir sobre as coisas fosse o suficiente para penetrarmos no insondável delas mesmas. Seguro é ter como coisa um eu imaginário onde ancorar o impossível de tudo o que existe. Coisas que não conseguem ser comportadas num discurso. Sujeito que escapa mesmo, assujeitado pelas palavras. Submisso à busca de significados. Sujo de compreensões que se querem devaneio, mas comprimem fluxos em ação comum. Covarde, visto que não se aventura no inimaginável onde as palavras nada figuram.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
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