sexta-feira, 30 de novembro de 2007

nomes

Contemporâneo, pós-moderno, semiose, corporeidades, simulacros, conceitos, movimentos, hiper-realidades, novas tecnologias, dispositivos visuais, universos simbólicos. As palavras esgotam. Usadas demais, perdem a graça dos primários sentidos. Precisamos delas para dizer o sentido dos campos, das coisas, dos conjuntos. Sem dizer o que expressam coisas, conjuntos, campos, talvez elas nem tenham sentido. Nada signifiquem, nada manifestem, nada designem. Como certas palavras que, de tanto serem usadas, não funcionam mais.

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