sexta-feira, 30 de novembro de 2007

dos panos

Fim de todo tecido que não se presta para reaproveitamentos. Aquilo que não rende colchas, apliques, fuchicos e outras artesanias. Sem eles, nada brilharia. Sem trapos, pouca coisa reluz. Superfícies moles que, ao serem esfregadas no duro, dão a ele uma consistência que coisa alguma a teria. Não fosse o carinho nervoso dos esquecidos esfregões, tudo seria um nojo. Nada do que o homem faz liso seria agradável ao toque. Os panos se acabam porque existiram somente para manter as coisas em seu mais perfeito estado de conservação. Nem que seja como mortalha.

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