Corre, amor, que toda ilusão te reveste em falso e tudo o que sobra é tua pele colada na minha e o gosto único de teu suor. Vai, paixão, que a cada dia tens um nome, um número e uma nuvem impedindo o sol que brilha em teu rosto quando dentro de mim te espraias. Vem, ternura, que a cada passo evita tropeçar e mesmos assim despenca antes de me encontrar. Foge, tesão, porque não podes suportar a intensidade na constância desse encontro. Morra, bem no fundo psíquico que arrastou um para o outro, pois só assim não clamarei teus fluxos e a pressão fervente de teu corpo. Acabe, beleza, para que eu nunca mais sofra da abstinência dos teus indescritíveis beijos.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
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