terça-feira, 29 de julho de 2008

Moído

Ao lado dele dou boas risadas. Longe, sozinha, choro. Perto demais tira do eixo. Distante é peso morto. Com paixão fica intenso. Indiferente cansa. Lágrimas demais pesam. Muitos risos irritam. Palmas não pagam. Dinheiro nunca parece ser suficiente. Celebrações tendem a ser adiadas. Sacrifícios têm limite. A vida continua. Agora esmigalhada em máquina.

3 comentários:

marcus minuzzi disse...

olá. quanta simpatia vossa. me honrou teu comentário, presença tão distinta, e que escreve tão bem. amei aquele das invasões bárbaras. esta percepção da carne e da fúria da miscigenação é a base de tudo, e fundamental nos dias hoje.

A Sobrevivente disse...

espero que distinção seja apenas diferença disfarçada em híbridos furiosos colocados em corpopalavra

simpatia é só afirmação do pathos

marcus minuzzi disse...

concordo