Para sentir a força dos músculos sobre o movimento dos ossos. Para enrijecer as pernas e modelar os glúteos. Para colar o umbigo quase na coluna e soltar a cervical sobre o sustentáculo do quadril. Para que o sangue seja bombeado mais rápido e toda respiração acelerar. Para que a velocidade do ar e das águas e tudo mais que circula em você imprima sensações vigorosas nisso tudo que é você e que tão facilmente deixa de ancorar o que você pensa. Porque é mais do que necessário usar o sistema nervoso em toda extensão do amplo continente em que ele está inserido. Para que os nervos possam outras coisas além de colocar órgãos involuntariamente em funcionamento. Para que os neurônios funcionem de outro modo que não mexendo mãos e usando palavras. Você corre com ou sem vontade para ter algo que chamam “saúde”, ou seja, condições favoráveis para estar tranqüilo e vivo. Mas mais do que manter o vigor, você corre para se afastar da morte e de todos os rigores do envelhecimento. Você corre porque deseja, mesmo que o corpo questione todo esse esforço para bem se manter. E você corre, acima de tudo, para permanecer mais tempo apto para amar.
sábado, 13 de junho de 2009
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