segunda-feira, 25 de agosto de 2008

lástima matinal

Por que a fluência textual que ocorre na cama, antes de dormir, desaparece quando acordamos? Onde foi que os sonhos esconderam as mais certeiras palavras?

Um comentário:

Marcos da Rocha Oliveira. disse...

um dia inteiro de trabalho, leituras, café, raspa daqui, escreve aqui, retoma a leitura, lê em voz alta (sem beber), troca-se de caneta e de papel, alguma coisa no estômago, leituras, café, continuar escrevendo, leitura, digita-se, leitura, ça été!, café, rspa, muda, lá cá, o dia de trabalho naquela maldita frescorosa quase lá frase: maldita exatidão que a cama dá, simplificando o trabalho de um dia inteiro (a cama sempre é sábia - e exata). e quando acordo (mais um dia de trabalho, scribens...) continuo aquele quase daquela quase daquele quase exatidão frase certa Texto.

ah!