Por que não consegues ver um ser humano se exterminar? Por que precisas de um mínimo de controle? Conter os fluxos que podem nos carregar para o fundo do abismo que há de nos dilacerar não termina por nos matar antes? O que há de não ser arriscado quando estamos realmente a viver? Por que foges dos riscos? Por que queres que a vida tenha nexo? Por que isolas os ávidos e incansáveis que criam sem medo de se esgotarem? Por que não consegues conversar alguma coisa que ultrapasse troca de opiniões e narrar de fatos? Por que condenas as mentiras dos romances que fazem a vida valer a pena? Por que jamais aceitas a paixão posta na rua e o dilacerar de amores que nada servem senão para juntar bocas e corpos e gosmas em encontro intenso?
domingo, 5 de outubro de 2008
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