O que se pensa deve ser dito. Entretanto, o que se diz nunca é exatamente o que se pensa. O que é pensado põe a criar. Dizer não é criação, nem pensamento. Os pensamentos criados não ditos morrem. Na morte há sempre alguma coisa a silenciar. Criações das quais nada se diz acabam não sendo pensadas. Por mais que dêem o que pensar e tudo possam dizer, descriam os silêncios do que, ao ser deixado, por si, morre.
sábado, 11 de julho de 2009
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