sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

horizonte

Sem posição, visto que em trânsito. Qualquer posicionamento é inócuo, o que se avista é impermanente. Uma paisagem permanece. Sempre mutável em formas, luzes, linhas e outros elementos a serem debulhados. Nada decora, pois é. Não consegue ser classificado: não é público, não é próprio, não é de ninguém. Define-se como ilusão ótica. Na dependência de pontos de fuga escolhidos por humanos olhos situados na terra. Plano frontal, apenas. Pode até dizer do que se vê adiante, mas jamais expressa o lugar onde aquele que o abstrai está.

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