quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

menino

O que dói, menino, nesse arranhão de sangue fininho na pele encardida, é tua comida cheia de poeira e o ventre expandido de lombrigas. E, sem chorar, menino, olhas em meio a todas manchas que marcaram teu rosto num pedido cru de qualquer coisa que, mesmo se eu tivesse, não seria o suficiente para te dar.

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